O Rali do Porto Santo já “nasceu torto” em 2017 porque ao ser agendado para a última prova do calendário, já era esperado que acabasse como acabou, foi anulado.
Aliás uma situação que tem vindo a se repetir.
Com o anular da prova da ilha dourada, os pilotos com hipóteses matemáticas de lutar pelo título regional absoluto, João Silva e Rui Pinto veem o título ser atribuído automaticamente a Alexandre Camacho e Pedro Calado. Pois de 6 pontuações passam a contar para efeitos de classificação 5 pontuações ou seja 5 ralis.
João Silva já reagiu ao comunicado do ACCS, clube organizador do Rali do Porto Santo, que deu hoje a conhecer a decisão.
À RTP João Silva disse: “Infelizmente já esperava que assim fosse e até compreendo a situação.
Do ponto do vista desportivo não altera os meus planos para Rali do Marítimo, que passam por chegar ao vice-campeonato.
Admito que o título é merecido pelo Alexandre Camacho e pelo Pedro Calado, pois alcançaram mais vitórias ao longo da época e nos momentos críticos conseguiram se impor.
Do ponto de vista federativo e organizativo é um desastre que põe em causa a estratégia da Federação e dos clubes, bem como a credibilidade dos 3 ralis disputados após o RVM, que devem ser devidamente analisadas, pois não se pode admitir antecipações como no rali do C.D. Nacional, incertezas como no rali do C.S. Marítimo e cancelamentos como neste caso.”