Vinte e três segundos. Foi este o tempo que foi preciso para se festejar um golo em Dortmund.
Um erro infantil de Federico Dimarco permitiu à Albânia surpreender tudo e todos. Num lançamento lateral, o jogador do Inter “assistiu” Nedim Bajrami quando tentava colocar a bola no colega. O futebolista albanês teve espaço e fez o golo mais rápido de sempre numa fase final de um Europeu. Os italianos nem tiveram tempo para respirar.
Mas a formação transalpina não se fez rogada e foi em busca de reverter o erro cometido nos primeiros instantes, até que 10 minutos depois da surpresa inicial restabeleceu-se o empate. Num canto estudado entre o “vilão” Dimarco e Lorenzo Pellegrini, o jogador da Roma fez um cruzamento perfeito e a bola foi ter à cabeça de Bastoni.
Aos 16 minutos deu-se a “remontada à italiana”. Nicolò Barella, num míssil, atirou para o fundo das redes. O médio do Inter recebeu a bola à entrada da área e só podia dar em golo. Segundo dados da UEFA, o remate atingiu 94 km/h. Rápida reviravolta por parte do conjunto orientado por Luciano Spalletti, que se viu em desvantagem nos instantes iniciais.
No segundo tempo, a Itália tentou ampliar a vantagem no marcador mas a pontaria não era a melhor. Já no lado albanês, o técnico brasileiro Sylvinho refrescou a equipa de forma tentar chegar novamente ao golo. Apesar de algumas oportunidades, não conseguiram encontrar o caminho da baliza.
Na classificação do grupo B, a Itália passou a somar os mesmos três pontos da tricampeã Espanha, que, no outro encontro da primeira jornada, venceu a Croácia por 3-0.