“Vai ser dada autorização para a utilização do Estádio do Marítimo, levantando a interdição que vigorava desde 23 de agosto. Após três meses de interdição, temos pareceres das equipas técnicas que atestam a melhoria do relvado”, explicou Helena Pires, em declarações à agência Lusa.
O relvado do recinto madeirense foi interditado um dia depois de ter recebido uma classificação de 1,67, numa escala até cinco, após o jogo da terceira jornada da I Liga entre Marítimo e FC Porto, que terminou empatado 1-1.
“Quero destacar o envolvimento da nova direção do Marítimo, que, desde que foi empossada no dia 05 de novembro, fez com que a situação se alterasse, permitindo que a LPFP e a comissão técnica pudessem levantar esta interdição”, referiu a dirigente do organismo, aludindo ao novo líder do emblema insular, Rui Fontes.
Para Helena Pires, a possibilidade de o Marítimo receber o Paços de Ferreira em casa, no domingo, em jogo da 12.ª jornada da I Liga, é resultado do “bom senso e do entendimento”.
“O grau de exigência com os relvados aumentou e, agora, estamos felizes por esta decisão em relação ao relvado do Marítimo, cuja direção se empenhou no seu tratamento e na resolução da questão”, vincou a diretora da LPFP.
Helena Pires assegurou a manutenção dos critérios de avaliação dos recintos, independentemente das condições climatéricas.
“O futebol é um desporto de inverno e todas as infraestruturas devem estar preparadas para que os jogos possam decorrer durante esta altura do ano. Realço que tem havido um grande esforço por parte de todas as sociedades desportivas em ter os seus palcos nas melhores condições. Não vamos baixar o nível, a bem da imagem da competição e da valorização dos clubes e dos jogadores”, rematou.
Durante a interdição do seu estádio, o Marítimo realizou os jogos como visitando no Estádio da Madeira, do rival Nacional, onde somou dois empates, frente a Arouca (2-2) e Moreirense (0-0), e uma derrota, perante o Gil Vicente (1-0).