“É tudo, amigos. Vocês deram-me tudo. Eu dei-vos tudo. Fizemos isto juntos”, escreveu o agora ex-guardião na sua página oficial na rede social Instagram, juntando um vídeo com os seus melhores momentos.
Campeão mundial pela Itália em 2006, na competição que decorreu na Alemanha, Buffon acaba a carreira como recordista de internacionalizações pelo seu país, com 176 – esteve em cinco campeonatos do mundo e quatro europeus -, enquanto, a nível de clubes, conquistou praticamente todos os títulos, excluindo a Liga dos Campeões, a grande ‘mancha’ no seu currículo.
Sempre com a Juventus, emblema que representou durante 19 épocas, Buffon esteve em três finais da ‘Champions’ (2002/03, 2014/15 e 2016/17), mas acabou sempre derrotado.
Após conquistar uma Taça UEFA e uma Taça de Itália com o Parma, clube em que fez toda a formação e começou a carreira, ‘Gigi’ transferiu-se para a Juventus em 2001/02, tornando-se na altura no guarda-redes mais caro da história do futebol, com uma transferência de 52 milhões de euros.
Com a equipa de Turim, Buffon somou 10 campeonatos italianos, cinco taças de Itália e uma Serie B, em 2006/07, após a Juventus ter sido castigada com a descida de divisão devido a um caso de corrupção.
Em 2018/19, o italiano rumou a França para representar o Paris Saint-Germain, vencendo uma Ligue 1, mas na época seguinte regressou à Juventus, em que se manteve mais duas temporadas até terminar a carreira no Parma, o emblema pelo qual se tinha estreado como profissional em novembro de 1995, quando o técnico Nevio Scala o lançou na baliza ‘gialloblù’, com apenas 17 anos.
A nível individual, Buffon foi eleito o melhor guarda-redes por 13 vezes e foi mesmo o melhor jogador da época para a UEFA em 2002/03.
O guardião, que participou em mais de 1100 encontros, termina a carreira igualmente com o estatuto de jogador com mais jogos na Serie A (657), superando nomes lendários como Paolo Maldini, Francesco Totti ou Dino Zoff.
Lusa