Rovanperä concluiu a jornada de sábado com o tempo de 2:25.14,3 horas, com 15,1 segundos de vantagem sobre Evans, que é segundo, com o estónio Ott Tänak (Hyundai i20) em terceiro, nesta que é a 10.ª prova do ano.
Evans começou o dia na liderança e aguentou o comando durante quatro troços cronometrados.
No entanto, a segunda passagem por Lota trouxe consigo nevoeiro, que foi ficando cerrado à medida que os últimos pilotos — os mais bem classificados — se preparavam para arrancar.
Rovanperä ainda conseguiu disputar o troço com alguma visibilidade, mas, quando chegou a vez de Evans, as condições tinham piorado bastante.
“Não havia nada a fazer. Não se via um palmo à frente do nariz”, lamentou o britânico, que não vence desde novembro de 2023.
Já o finlandês, de 23 anos, campeão mundial em título, mas que este ano participa apenas em regime parcial no campeonato, diz que enfrentou “as piores especiais deste ano”.
“Nunca tinha feito nada assim, é uma loucura”, desabafou.
Pior sorte teve o francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris), que ainda acalentava a esperança de conquistar o nono cetro da carreira. No entanto, Ogier foi forçado a desistir na primeira especial da tarde, depois de embater numa pedra e de ter partido a direção.
Aproveitou o belga Thierry Neuville (Hyundai i20) para escalar do sexto ao quarto lugar, a 43,7 segundos da liderança.
O belga caminha, agora, a passos largos para o primeiro título mundial da carreira, que deverá confirmar na próxima ronda, o Rali da Europa Central, 12.ª das 13 rondas da temporada.
A derradeira etapa, com 54 quilómetros cronometrados, disputa-se hoje.