De acordo com o comunicado da FIFA, em causa está um possível desrespeito pelas regras de media e marketing do organismo, ocorrido durante a zona mista após a final, em que os jogadores argentinos terão recusado falar aos jornalistas estrangeiros e também danificado o material que estava no local.
“Foi aberto um processo disciplinar para averiguar a existência de uma conduta ofensiva e violação dos princípios do fair-play por parte da Argentina”, lê-se no comunicado.
Em 18 de dezembro do ano passado, na final do Mundial2022, em Lusail, a seleção argentina conquistou o troféu após bater a França por 4-2 no desempate por grandes penalidades, depois do 3-3 registado no prolongamento.
A federação francesa também se queixou do comportamento dos jogadores sul-americanos, sobretudo por alegadas atitudes desrespeitosas contra o avançado Kylian Mbappé.
Já durante os festejos no relvado, o guarda-redes Emiliano Martinez colocou mesmo o prémio de melhor guarda-redes da competição (uma luva) junto dos seus genitais, numa atitude registada pelas imagens televisivas e também pelos fotojornalistas.
Para já, a FIFA não avançou com qualquer data limite para a resolução deste processo disciplinar.
O organismo de cúpula do futebol mundial deu ainda conta da abertura de outro processo disciplinar, no caso à federação croata, por discriminação e disrupção da ordem e segurança em jogos, durante a vitória contra Marrocos por 2-1, que deu à formação croata o terceiro lugar do torneio.
A FIFA não indicou as causas específicas, mas circularam vídeos, no dia do encontro, com vários jogadores croatas a cantarem canções nacionalistas de conotação fascista.
Por causa do comportamento discriminatório dos seus adeptos nos jogos no Qatar, a FIFA aplicou multas ao México (100 mil euros), à Sérvia (50 mil euros) e ao Equador (20 mil euros).