A competição, que contará com 380 atletas, entre os quais oito portugueses, e cerca de 200 elementos de ‘staff’ de 47 países, vai “decorrer num sistema de bolha entre dois hotéis e o complexo de piscinas olímpicas do Funchal”, disse Rui Sardinha, Vice-presidente da Federação Portuguesa de Natação (FPN), à agência Lusa.
O responsável admite que, devido à atual situação pandémica, “os desafios organizativos são bem maiores do que os colocados em 2016”, quando a Madeira acolheu a competição pela primeira vez, poucos meses antes dos Jogos Paralímpicos Rio2016.
Rui Sardinha destaca a importância dos apoios dos governos central e regional, considerando-os “decisivos para a realização do evento” e lembra também o retorno que a prova terá a nível direto e indireto na economia do arquipélago.
O vice-presidente da FPN admite que “as expectativas de que tudo corra bem são altas”, mas assume que as contingências impostas pela atual situação pandémica “podem originar desafios inesperados”.
Previstos para maio do ano passado, os europeus de natação World Para Swimming foram sendo adiados sucessivamente devido à pandemia de covid-19, que também ditou a passagem dos Jogos Paralímpicos de Tóquio de 2020 para 2021.
“A crise sanitária complicou, de forma decisiva, a organização dos europeus em 2020. Ainda fomos tentando adiar uns meses com o Comité Paralímpico Internacional, mas tivemos mesmo de adiar para o ano de 2021”, explica Rui Sardinha.
A realização dos europeus em 2021, que, por serem de categoria ‘open’, vão contar com a presença de nadadores de todo o mundo, “empurrou” para 2022 os mundiais de natação adaptada, que deveriam decorrer este ano, também no Funchal.