Aos 14 clubes que já disputavam o principal escalão vão juntar-se dois emblemas do segundo, após a realização de ‘play-offs’ entre as 12 equipas apuradas para a fase de subida, em data a definir consoante a evolução da pandemia de covid-19 e existência de autorização da Direção-Geral da Saúde (DGS) para a retoma das modalidades em recinto fechado.
O segundo escalão, que foi disputado esta época por 68 clubes [oito na série dos Açores], divididos por sete séries, vai ser alargado a 88 emblemas [oito na série dos Açores] em 2020/21 e reduzido na temporada seguinte, para 24 equipas, quando a FPF criar a terceira divisão.
Na época de estreia, em 2021/22, o terceiro escalão vai ser disputado por 50 clubes e na seguinte por 36, sendo que em ambos os casos se mantêm oito na série dos Açores.
Este plano de reestruturação contempla ainda alterações nas competições femininas, cujo campeonato principal vai continuar com 16 clubes, sendo progressivamente reduzido para 14, em 2021/22, e 12, em 2022/23.
Este decréscimo de emblemas no principal escalão é acompanhado pela criação da segunda divisão, já na próxima época, com 12 clubes, provenientes da Taça de Portugal, sendo alargado para 16, em 2022/23.
Nos escalões de formação, vai ser criado o campeonato nacional de futsal feminino de sub-19.
Em comunicado, a FPF dá conta das decisões tomadas hoje pela direção tendo em vista a resposta ao impacto da pandemia de Covid-19, procurando aumentar o número de praticantes de futsal, reforçar a competitividade das provas e sustentar os clubes.
O Nacional de futsal foi suspenso, primeiro, e dado como concluído precocemente, em 08 de abril, após 20 jornadas, com o Sporting no primeiro lugar, com 55 pontos, mais dois do que o campeão Benfica.
Igual desfecho teve o segundo escalão, que já tinha como apurados para a fase de subida Rio Ave, Ladoeiro, Nelas, Dínamo Sanjoanense, Nun’Alvares e Caxinas, na zona Norte, e Sassoeiros, Santa Clara, Fonsecas e Calçada, Olho Marinho, Ferreira do Zêzere e Barreirense, na Sul.