Após ver confirmada a descida na última jornada, Costinha admitiu que não foi "com o melhor dos ânimos" que se preparou o jogo, garantindo que tentou, "em termos emocionais, reativar a equipa".
Com a obrigação de "ser profissional até final", Costinha afirmou que o objetivo para o jogo com o Belenenses passa por "deixar uma boa impressão e dignificar o clube".
"Esta equipa nunca deixou de estar comprometida, embora, por vezes, não tenha tido a sorte do jogo do seu lado, para poder ter uma prestação melhor, em termos de resultados", referiu.
Costinha salientou que “o Nacional não fez só coisas más, também fez coisas boas", realçando que "fez muitos bons jogos, tendo em grande parte da época sido a equipa com mais golos fora".
"O mais difícil é reconhecer as nossas falhas e em conversa com o presidente darei a minha visão dos factos", admitiu.
Sobre o seu futuro, Costinha diz "que é muito natural e normal que, quando os resultados não são obtidos, os treinadores saiam", mas lembra que "não é muito normal o treinador ficar a época toda, o que deve ser inédito, com maus resultados".
Costinha afirmou que tem muita consideração pelo presidente Rui Alves, que "dirige o clube de dentro para fora e não de fora para dentro, porque é muito fácil quando as coisas não correm bem apontar o dedo, difícil é arranjar soluções".
Para o treinador, o primeiro jogo após a paragem de inverno, com o Vitória de Guimarães, foi decisivo, pois, a partir daí, houve "uma série de lesões, que não ajudaram a que a equipa mantivesse a segurança que vinha demonstrando", faltando depois "a todos alguma maturidade".
Costinha vive um misto de emoções "com muita satisfação pela promoção do clube" na época passada, "mas triste por esta época não ter alcançado a manutenção".
O Nacional, 17.º classificado e já despromovido com 28 pontos, defronta o Belenenses, 10.º com 40, no Estádio Nacional, em Oeiras, na quinta-feira, a partir das 18:30, em jogo da 34.ª e última jornada da I Liga de futebol.
LUSA