Os insulares não ganham há cinco partidas, com dois empates e três derrotas, o que não abala a motivação dos jogadores, que já só pensam no próximo jogo, diante do Boavista, no Estádio do Bessa, em 31 de janeiro.
"Creio que não falta confiança. A bola é que não está a entrar. Estamos a trabalhar e vamos continuar a trabalhar para que, no próximo jogo, a bola possa entrar e o Marítimo consiga sorrir novamente", afirmou, à margem da visita dos jogadores ‘verde rubros’ ao Estabelecimento Prisional do Funchal.
O guardião brasileiro aproveitou também para deixar uma mensagem aos adeptos da equipa que estão menos otimistas e lembrou a fase positiva que o clube passou ainda esta temporada.
"Podem acreditar, porque, da mesma maneira que começámos a época muito bem, estamos a fazer de tudo para dar sequência. Um ou dois jogos não podem fazer com que deixem de acreditar em nós, porque os que estavam no início são os mesmos de agora", referiu.
A equipa maritimista visitou o Estabelecimento Prisional do Funchal, no qual realizou uma partida de futsal entre jogadores e reclusos, que foi seguido de uma palestra do treinador Daniel Ramos, que recordou o seu percurso pelos escalões inferiores até chegar à I Liga.
O diretor desportivo Briguel e o defesa-central Dráusio também deixaram palavras de incentivo, mas Charles acredita que foram os jogadores que beneficiaram mais com a interação.
"Creio que a mensagem foi passada deles para nós. O ser humano não nasceu para ser preso e nós estivemos a ver a alegria deles no convívio connosco e depois o semblante que eles tiveram a dizer: ‘Eles vão embora e nós vamos ficar’. Isso é uma grande motivação para nós levarmos para o nosso dia e dia e aproveitar as oportunidades", salientou.
LUSA