Os 85 pedidos recebidos levaram a organização a fechar antecipadamente as inscrições para uma prova que terá sete troços, com 99 quilómetros cronometrados de um total de 256,17 quilómetros de extensão.
Devido à pandemia do novo Coronavírus, a organização viu-se forçada a efetuar algumas alterações no esquema tradicional.
"O parque de assistência volta a instalar-se em Castelo Branco, mas não vai estar acessível ao público, dadas as atuais circunstâncias, tal como não existirão zonas onde os espetadores poderão assistir à passagem dos carros. Também ao contrário do que é habitual, não haverá lugar à tradicional e sempre espetacular super-especial em Castelo Branco", explicou a organização, em comunicado.
Outra das inovações será a transmissão em direto, pelas redes sociais, da primeira especial da prova, no sábado à tarde.
Para o diretor de prova, Luís Dias, o desafio de concretizar a realização do Rali de Castelo Branco nestas condições é "muito grande".
"Tivemos de mudar uma série de procedimentos e criar condições mais restritivas para poder realizar a edição deste ano do Rali de Castelo Branco. Procurámos, juntamente com todas as entidades envolvidas, cumprir, de forma escrupulosa, os requisitos e acreditamos que, com o contributo de todos, vamos ter, certamente, um excelente e emocionante rali", explicou.
Recorde-se que o campeonato foi suspenso depois da primeira prova disputada, o Rali Serras de Fafe, vencido pelo antigo campeão nacional, Armindo Araújo (Skoda Fabia).
O piloto de Santo Tirso lidera, por isso, a competição, com 36,9 pontos.
O Rali de Castelo Branco estava inicialmente inscrito no calendário como a sexta prova da temporada, mas devido aos cancelamentos e adiamento das provas anteriores, nomeadamente do Rali de Portugal, será a segunda prova a ser disputada.
C/Lusa