Muito público na classificativa "espetáculo" que abriu o rali de Santa Cruz, classificativa que percorreu as principais ruas da cidade, numa prova que serviu de aperitivo, para o segundo dia da 5ª prova do campeonato regional de ralis.
A classificativa noturna teve uma dupla "infernal" em termos de andamento, Bruno Fernandes e Mauro Sousa que a bordo do C2, bateu toda a concorrência percorrendo os 2 mil e 30 metros em 2.25,4.
Segundos mais rápido e melhor entre os carros do Grupo RGT, Gil Freitas e Victor Calado em Porsche 997 GT3 com 2.27,1.
Terceiro mais rápido André Silva, navegado por Adriana Neves com o Citroen C2, cumprindo a distância em 2.27,1 ou seja o mesmo tempo de Gil Freitas.
Quarto tempo, 2.30,5, para Paulo Mendes com outro Porsche 997 GT3 mas hoje navegado por Fábio Correia, no segundo dia de prova será Roberto Figueira a dar as notas.
Melhor entre os carros da categoria RC2N, Filipe Pires com o Mitsubishi Lancer Evo.10 percorrendo a distância em 2.30.8.
A oito décimas de segundo de Filipe Pires, ficou Vasco Silva com outro Mitsubishi Lancer Evo 10.
Sétimo lugar para Filipe Freitas com o Porsche 997 GT3, mau "crono" devido a problemas de travagem do Porsche no eixo traseiro, disse o piloto aos microfones da Antena 3.
Rui Pinto com o Peugeot 206 WRC, não foi além do oitavo lugar, já que na zona de contornar um obstáculo o motor do Peugeot calou-se e para voltar a colocar a funcionar a equipa perdeu tempo precioso, averbando na caderneta 2.33,1
Paulo Nunes foi o nono mais rápido e a fechar o top 10, Diogo Camacho, que foi o mais rápido entre os Toyota Yaris.
Numa prova onde os concorrentes do recém criado troféu Duarte Coelho, ajudaram a animar o muito público presente, pois proporcionaram muito espetáculo.
Francisco Camacho foi um dos pilotos azarados da primeira especial de classificação, na mesma zona onde Rui Pinto viu o Peugeot se calar, aconteceu o mesmo a Francisco Camacho com o Citroen C2, mas neste caso sem êxito nas tentativas de voltar a colocar o propulsor a funcionar.
A equipa regressa amanhã em "Super Rali", mas pelo meio já teve um "atrito" com a organização.
Segundo o navegador Jorge Gonçalves contou à RTP, «na super especial temos direito a arranjar o carro e depois colocar o carro em parque fechado até 90 minutos antes de sair o primeiro carro e somos penalizados em tempo.
Como não consta no regulamento o local para reparar o carro ligamos ao Luís Madruga para saber o local. Na resposta foi nos dito que não era assim, pois já tinha mudado o regulamento e que devíamos ler.
Nós dissemos que não era assim e do outro lado continuavam a dizer que não.
Levantando-se a dúvida, falamos com várias pessoas que nos deram razão. Depois o Luís Madruga disse que iria falar com o Colégio de Comissários e mais de uma hora, liga a nos dar razão mas com a informação que o reboque era por nossa conta, quando, em nossa opinião, a organização é obrigada a tirar o carro da especial.
Acabamos por retirar o carro de cima do reboque da organização.»
A equipa vai procurar o Diretor da FPAK Pedro Araújo para fazer uma exposição à Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting.