"Há algumas horas, um funcionário da nossa embaixada foi autorizado a ver Brittney Griner. […] Encontrou-a de boa saúde e continuaremos a fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para assegurar que ela seja tratada de forma justa ao longo de todo este processo", disse Ned Price, porta-voz do departamento de Estado dos Estados Unidos.
Até agora, a jogadora de 31 anos, duas vezes campeã olímpica (Rio2016 e Tóquio2020) e uma das principais figuras da Liga norte-americana de basquetebol (WNBA), ainda não tinha tido acesso a apoio consular desde 17 de fevereiro, dia em que foi detida num aeroporto em Moscovo, após terem sido detetados óleos canabinoides, vaporizadores e outros produtos na sua bagagem, segundo as autoridades locais.
Griner enfrenta uma acusação que pode resultar numa pena até 10 anos de prisão, sendo que, por decisão de um tribunal russo, a basquetebolista terá de ficar detida num estabelecimento prisional até 19 de maio.
Numa altura de tensão entre Rússia e Estados Unidos, em consequência da ofensiva militar do Kremlin na Ucrânia, existe o perigo de a poste norte-americana ser utilizada como instrumento de pressão no conflito, algo que Washington quer evitar, tentando manter o caso, o mais possível, fora da esfera mediática.
A atleta sete vezes ‘All-Star’ da WNBA alterna a carreira na Liga norte-americana com a presença na Rússia, representando o Ecaterimburgo desde 2014.
Lusa