Aquele instrumento de astronomia que se revelou tão importante para a navegação portuguesa em tempos idos voltou a ser determinante para distinguir os adeptos lusos no ‘mar’ de húngaros, tendo em conta as cores idênticas das camisolas das duas seleções.
A presença portuguesa na capital magiar começou a evidenciar-se dias antes, mas só hoje, dia do Hungria-Portugal, do Grupo F do Euro2020, sentiu-se verdadeiramente o ‘calor’ das vozes portuguesas, de todo constrangidas pelo facto de estarem em terreno adversário.
Faltando cerca de quatro horas para o início do embate, agendado para as 17:00 (hora de Lisboa), a circulação nas ruas que circundam o estádio Puskas Arena estava já limitada, obrigando a verdadeiros exercícios de ‘mapeamento’ para enganar o trânsito.
Os adeptos lusos, cerca de 5.000 esperados no recinto, estão em clara minoria no interior da ‘casa’ magiar, que contará com 67.000 pessoas, uma vez que este é o único dos 11 estádios que vão acolher jogos do Europeu com permissão para ter a lotação máxima.
Tal como se esperava, a ‘arena’ húngara vai estar à ‘pinha’ e, pelo que se percebe a pouco mais de uma hora do início da partida, os conselhos de etiqueta respiratória e de combate à pandemia de covid-19 em Portugal estão longe de ser respeitados dentro do estádio em que joga a seleção magiar, onde máscaras… nem vê-las nas faces húngaras.
Portugal e Hungria jogam hoje, a partir das 18:00 locais (17:00 em Lisboa), no estádio Puskas Arena, em Budapeste, em jogo da primeira jornada do Grupo F do Euro2020, que será dirigido pelo árbitro turco Cuneyt Çakir.
O Euro2020, que foi adiado para este ano devido à pandemia de covid-19, decorre até 11 de julho, em 11 cidades de 11 países diferentes.