Os minhotos apenas conseguiram regressar ao continente na madrugada de quarta-feira, mas Rui Pedro Silva disse que esse atraso no voo, devido ao mau tempo que se fez sentir na Madeira, não terá impacto no jogo deste sábado.
“O regresso da Madeira tirou-nos um dia cá, tentámos adiar o jogo um dia, porque a viagem tirou-nos esse. Mas, em momento algum, servirá de desculpa para deixar de ser a nossa exigência para este jogo”, referiu o treinador em conferência de imprensa de antevisão da partida.
Sobre o adversário, o treinador da equipa famalicense enalteceu “o bom futebol praticado” e a facilidade de recuperar de um resultado desfavorável, antevendo, por isso, um jogo muito complicado.
“É uma equipa com uma ideia de jogo, pratica bom futebol e alia a isso tudo uma crença constante no jogo e que, a qualquer momento, pode recuperar de um resultado desfavorável, acredita que pode ganhar. Por isso, temos um Tondela nas meias-finais na Taça de Portugal e que pode chegar a uma final, com todo o mérito. Antevejo um jogo bastante competitivo, só um Famalicão com muita intensidade, exigência e muito concentrado nos processos pode ganhar o jogo”, frisou ainda.
Rui Pedro Silva revelou-se satisfeito por ter a equipa estabilizada e a conseguir bons resultados. Nos quatro jogos em casa, a contar para o campeonato, que o técnico orientou a equipa, o Famalicão tem duas vitórias e dois empates, não tendo sofrido qualquer golo.
“A minha grande satisfação é ver uma equipa que celebra o Júnior [guarda-redes titular] a defender um penálti, ou que celebra o Simon [Banza] a marcar um golo. A ambição é tão grande em não sofrer, como conseguir marcar. Isto tem de ser um equilíbrio da equipa. Começámos a estabilidade em não sofrer golos, criar um processo. A ambição de não sofrer um golo é tão grande, como marcar. É neste ponto que tentamos equilibrar a equipa”, afirmou ainda.
O Famalicão, 12.º, com 23 pontos, recebe, pelas 15:30 de sábado, o Tondela, 16.º, com 20, numa partida da 24.ª jornada da I Liga de futebol, que será arbitrada por Hélder Malheiro, da associação de Lisboa.
Lusa