Ao intervir na cerimónia de posse dos novos órgãos sociais da CPFC, Adriana Rodrigues sublinhou que “este é o grande objetivo” da entidade que lidera, cuja mesa da assembleia geral continua a ser presidida por Pedro Machado, presidente da Turismo Centro de Portugal.
Em comunicado, a responsável “assume com estes novos órgãos sociais o compromisso de tornar o Centro de Portugal uma região ‘film friendly’”, para salientar a aposta na elaboração de uma estratégia denominada “Centro de Portugal no Cinema Mundial”.
A Centro Portugal Film Comission quer “apoiar a identificação, catalogação e organização das ‘film locations’ e dos demais recursos cinematográficos existentes no seu território”, bem como “a sua inclusão no guia de produção cinematográfico”.
“Promover, nacional e internacionalmente, o Centro de Portugal, destacando as suas ‘film locations’ e os demais recursos de produção em fóruns internacionais especializados, quer em articulação de meios com a Portugal Film Commission, quer através de meios próprios”, é outro dos objetivos.
O organismo, com sede em Leiria, pretende ainda “elaborar um sistema padronizado de licenciamento para ocupação do espaço público para cinema, para ser adotado pelos municípios do Centro de Portugal”.
“O segredo para o sucesso estará, no nosso entendimento, em conseguirmos estabelecer fortes redes colaborativas com os agentes públicos e privados, tanto da região como fora dela, em Portugal, na Europa e noutros continentes”, preconiza.
Existem no Centro de Portugal “a maior onda do mundo [na costa da Nazaré], aldeias com tradição, autenticidade e beleza incomparáveis, castelos e muralhas, lugares património mundial, um edificado e uma natureza ímpares”.
“Estes são os cenários mais do que perfeitos para estas produções, sejam elas grandes, médias ou pequenas”, segundo a nova presidente da direção da CPFC.
Também citado na nota, Pedro Machado realçou na sessão que a CPFC “pode fazer muito pela promoção e valorização do território, da marca e dos destinos que compõem o Centro de Portugal, da mesma forma que dá um contributo inestimável à marca Portugal”.
“A CPFC tem a capacidade de reforçar a competitividade dos territórios, muito em particular dos territórios onde há mais assimetria”, afirmou.