A obra “Retrato de D. Francisco de Moura Corte Real, 3º Marquês de Castelo Rodrigo” pertencente ao Museu Quinta das Cruzes é a “Obra Convidada” do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) já a partir do dia 2 de dezembro.
O “Retrato de D. Francisco de Moura Corte Real, 3º Marquês de Castelo Rodrigo”, obra atribuída a François Duchatel, (1616-1694), pintor da escola flamenga, será assim a mais recente “Obra Convidada” do MNAA, projeto que tem vindo a cimentar, nos últimos anos, parcerias com reputados museus nacionais e internacionais. No âmbito deste projeto já passaram pelo MNAA, por exemplo, a obra de Jacob Jordaens “Vertunmo e Pomona” do Museu do Caramulo, o “Autoretrato” de Albrecht Dürer, do Museu Nacional do Prado (Espanha), “A Via di Ripetta em Roma” de Bernardo Belloto pertencente ao Museu Kunstpalast de Düsseldorf (Alemanha) ou “A Sagrada Família com Santa Ana”, pintura de El Greco do acervo do Museu de Santa Cruz de Toledo (Espanha).
A obra “Retrato de D. Francisco de Moura Corte Real, 3º Marquês de Castelo Rodrigo”, pertencente à coleção do Museu Quinta das Cruzes, foi adquirida em 2000 no mercado antiquário nacional, num esforço aquisitivo realizado pelo Governo Regional da Madeira, por indicação da então Direção de Serviços de Museus, através de Francisco Clode de Sousa, e da diretora do Museu Quinta das Cruzes, Teresa Pais.
O retrato é um dos raros exemplos de portugueses pintados por artistas de renome no panorama artístico internacional. D. Francisco de Moura Corte-Real, diplomata e colecionador de arte, era filho de D. Manuel de Moura, 2º marquês de Castelo Rodrigo, embaixador de Espanha em Roma, mecenas do grande arquiteto barroco italiano Francesco Borromini, a quem encomendou a decoração da cripta familiar, no mosteiro de São Bento da Saúde, em Lisboa, onde atualmente está instalada a Assembleia da República.
O obra do Museu Quinta das Cruzes ficará patente na “sala do teto pintado” da área de exposição permanente do MNAA até março de 2017.