O primeiro dia do Festival Literário da Madeira, 13 de março, será marcado pelo encontro entre o escritor e jornalista britânico Mick Hume e Ricardo Araújo Pereira. Nomes que se juntam aos já anunciados José Luís Peixoto, Benjamin Moser, Cândida Pinto, Carlos Fino, Paulo Moura, Otessa Moshfegh, Eleanor Catton, Sofi Oksanen, Esther Mucznik, Frei Bento Domingues e Sheik David Munir.
Mick Hume é um jornalista e escritor britânico, editor da revista Spiked e manteve uma coluna semanal no jornal The Times durante dez anos. Nos últimos anos tem-se destacado como defensor da liberdade de expressão e de imprensa. O seu livro Direito a Ofender, foi publicado em Portugal pela Tinta-da-China em 2016.
Ricardo Araújo Pereira começou a sua carreira como jornalista no Jornal de Letras. É guionista desde 1998. Em 2003, com Miguel Góis, Zé Diogo Quintela e Tiago Dores, formou o grupo humorístico Gato Fedorento. Escreve semanalmente na revista Visão (Portugal) e no jornal Folha de S. Paulo (Brasil) e é um dos elementos do programa da TSF/TVI24 Governo Sombra. Os seus textos, a criação de personagens e a interpretação humorística tornaram-no na principal referência da nova geração do humor em Portugal.
A edição deste ano do FLM reúne no arquipélago grandes nomes da literatura, do jornalismo e da música. São cinco dias dedicados aos artífices da palavra e ao público madeirense.
O programa inclui um espetáculo de Aldina Duarte, no Teatro Municipal Baltazar Dias, sobre o seu mais recente álbum, “Quando se ama loucamente”, inspirado na obra da escritora Maria Gabriela Llansol.
O festival é da responsabilidade da associação Eventos Culturais do Atlântico (ECA).
Nas anteriores edições deste festival, passaram pela Madeira autores premiados das mais diversas nacionalidades, como Eduardo Lourenço, Alberto Manguel, Helder Macedo, Naomi Wolf, Gonçalo M. Tavares, Mia Couto, Samar Yazbek, Ondjaki, Lídia Jorge, Frederico Lourenço, Eimear McBride, Adam Johnson, Pepetela e o ensaísta Zygmunt Bauman, que morreu no ano passado.