Amândio de Sousa, nascido em 1934, é uma personalidade incontornável e figura de referência máxima no campo das artes plásticas, especialmente na área da escultura contemporânea (em vulto redondo ou relevo; medalhística e troféu; design e mobiliário), tendo explorado diversos materiais (barro, grés, gesso, pedra, fibra de vidro e betão).
Amândio de Sousa formou-se na Escola de Belas Artes do Porto tendo sido seus professores dois grandes vultos da escultura portuguesa: Barata Feyo (1899-1990) e Lagoa Henriques (1923-2009).
Relacionou-se com artistas que marcaram a vanguarda artística portuguesa, a partir da década de 60, do século XX, como os pintores Ângelo de Sousa (1938-2011), Armando Alves (1935-), Jorge Pinheiro (1931-) e o escultor José Rodrigues (1936-2016).
Relacionou-se com artistas que marcaram a vanguarda artística portuguesa, a partir da década de 60, do século XX, como os pintores Ângelo de Sousa (1938-2011), Armando Alves (1935-), Jorge Pinheiro (1931-) e o escultor José Rodrigues (1936-2016).
Na Madeira desempenhou funções ligadas à cultura, como Assessor para os Assuntos Culturais (1976-1978), tendo elaborado o «Guia Básico da Acção Cultural», em parceria com Carlos Lélis (1931-), então Secretário Regional de Educação e Cultura.
Foi director do Museu Quinta das Cruzes (1977-2001).
É autor de artigos publicados em revistas e organizou eventos relevantes para a cultura (colóquios e exposições). Trabalhou em parceria artísticas com os arquitetos Rui Goes Ferreira (1926-1978); Chorão Ramalho (1914-2002); Marcelo Costa (1927-1994).
Das suas inúmeras obras públicas destacam-se: «Escultura Comemorativa do 1.º Jogo de Futebol na Madeira», Camacha, 1969; «Trilogia dos Poderes», Assembleia Legislativa da Madeira, 1990; «Escultura Comemorativa dos 500 Anos da Fundação do Concelho de Ponta do Sol», 2001.