“O professor Alberto Vieira deixou-nos um legado de enorme qualidade e valor histórico ao qual [nos] compete, agora, dar continuidade, apostando na publicação, no conhecimento e na maior divulgação da sua obra e do seu profícuo trabalho, a favor da Região”, disse a secretária do Turismo e Cultura, na cerimónia de lançamento da nova obra.
De acordo com a informação disponibilizada pela secretaria regional, este livro foi coordenado pelo historiador, antes da morte, vítima de doença súbita, constituindo agora a primeira edição póstuma do seu derradeiro trabalho, ainda inédito.
Paula Cabaço adiantou que este é o “primeiro lançamento de muitos outros” que vão ocorrer nos próximos tempos, “atendendo às obras que Alberto Vieira tinha em preparação e finalização”.
A governante considerou que esta é uma forma de mostrar “o reconhecimento daquela que é e será, sempre, uma das figuras mais importantes e incontornáveis da história da Madeira e do Porto Santo”.
A responsável insular destacou a “dedicação e o empenho” que este historiador demonstrou ao longo da sua vida à “maior valorização, estudo e compreensão do passado” do arquipélago.
No entender da secretária regional do Turismo e Cultura, a publicação dos trabalhos de Alberto Vieira “é a melhor homenagem que se pode prestar” ao historiador insular, “divulgando-os no âmbito do programa editorial das celebrações dos 600 Anos, previsto para 2019”.
Falando sobre o livro, Paula Cabaço explanou que este “resultou de um projeto do Centro de Estudos de História do Atlântico [CEHA] que foi coordenado por Alberto Vieira, tendo por objetivo aclarar alguns dos aspetos da História do Arquipélago da Madeira”.
Apontou igualmente que este trabalho contou com contributos de diferentes investigadores integrados no CEHA, nomeadamente, de Jorge Valdemar Guerra, Luís Miguel Teixeira de Sousa Jardim, na recolha documental e transcrição, Emanuel Janes e Jorge Ramos, na recolha de dados e com revisão do texto por Cláudia Faria e Graça Alves.
Este livro é o segundo lançamento oficial do ciclo de publicações com a chancela das edições dos 600 Anos, sendo que o primeiro, intitulado “O (Re)Descobrimento/Conhecimento do Porto Santo e da Madeira”, que foi lançado a 22 de junho de 2018, na altura da apresentação com a cerimónia de lançamento da Emissão Filatélica dos CTT, subordinada aos 600 anos.
A governante regional indicou ainda que, nos próximos dois meses, estão previstos outros lançamentos, num total de 20 obras, “em várias áreas do conhecimento e da criação”.
C/LUSA