A quadragésima segunda edição da Feira do Livro do Funchal irá contar com 50 escritores, entre os quais o vencedor do prémio Leya 2015, António Tavares, e José Rodrigues dos Santos, anunciou hoje o presidente da câmara da cidade, Paulo Cafôfo.
"Esta será, provavelmente, uma das melhores feiras do livro que o Funchal já teve", afirmou o autarca durante a apresentação da iniciativa.
A data da feira do livro foi alterada, começando mais tarde, a 13 de maio, estendendo-se até ao dia 22 do mesmo mês.
"As expectativas são elevadas, não só pela programação cultural, como pelo número de escritores que irão participar, pela sua notoriedade, bem como pela série de eventos programados", declarou.
Ao todo serão 50 os escritores presentes na edição de 2016, 40 deles madeirenses.
Paulo Cafôfo destacou a presença de José Rodrigues dos Santos, de António Tavares – prémio Leya em 2015 -, Helena Marques, João Melo, Paulo Salvador, Luísa Castel Branco, Tiago Rebelo, Domingos Amaral e de António Torrado.
"Escritores que, além de falarem sobre os livros que escrevem, terão conversas com o público", explicou, anunciando dez conversas com escritores diferentes, num palco que ficará instalado no recinto da feira.
A placa central da avenida Arriaga, no Funchal, continua a ser o centro nevrálgico da edição deste ano, com 28 ‘stands’ e respetivos livreiros, e com cinco novos participantes, relativamente à edição de 2015.
São eles Palavras e Rimas, Esfera Poética, Âncora Editora, Gradiva e a Papelaria do Colégio, do Funchal, que irá representar a Porto Editora.
A realização de sete lançamentos inéditos, durante a feira, foi também destacada por Paulo Cafôfo, considerando "significativo" que o evento sirva para lançar novidades, sendo dois desses novos lançamentos "apoiados pela câmara municipal", como "Cânticos, Anjos e Labirintos", do falecido José António Gonçalves.
Para lá dos livros, a edição de 2016 garante outras formas de expressão cultural.
A música aparece pela mão dos Casados de Fresco, um projeto de João Gil e Ana Mesquita, mas também por vários grupos madeirenses que irão atuar durante os dias do festival.
No cinema, Paulo Cafôfo destacou seis filmes, visionados em horário de ‘matinés’, e o Monstra à Solta, que expande o festival de animação de Lisboa, até ao Funchal.
"É dedicado ao cinema de animação, ao fantástico", explicou.
A edição deste ano irá funcionar das 11:00 às 20:00, em todos os dias da semana, com exceção de sexta e sábado, em que a feira fecha portas às 23:00.