"Eu acho que as expectativas foram excedidas", afirmou o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, um dos milhares de espetadores que encheram a Avenida Sá Carneiro e a Avenida do Mar de ponta a ponta para assistir ao desfile.
Cerca de 1.500 pessoas, divididas por onze trupes, participaram na marcha carnavalesca subordinada ao tema "600 anos de alegria", integrada nas comemorações dos 600 anos da descoberta do arquipélago da Madeira, que se assinala em 2019.
O executivo madeirense investiu este ano cerca de 300 mil euros nas festividades, onde o ponto alto foi, precisamente, o cortejo alegórico da noite de sábado.
"Estamos com uma ocupação [hoteleira] de 82% e acho que é muito importante continuarmos a promover este tipo de eventos para a Madeira ter mais um ano recorde", disse Miguel Albuquerque, que no começo do desfile não estava disfarçado, mas a certa altura colocou um chapéu de três pontas na cabeça, dizendo que lhe ficava bem o disfarce de pirata.
Referindo-se à ocupação hoteleira, o presidente do Governo Regional adiantou que ainda não estão disponíveis os dados de 2017, mas que, se a tendência registada continuar, 2018 será “um ano excecional”.
As avenidas marginais da capital madeirense ficaram repletas de confeites e serpentinas, mas a Câmara Municipal do Funchal organizou uma operação de limpeza, que decorre até às 03:00 horas e conta com 70 trabalhadores e 17 viaturas.
Na terça-feira irá realizar-se o Cortejo Trapalhão, que é considerado o mais autêntico e o que melhor espelha a tradição da época para os madeirenses.
C/ LUSA