Em causa estão o Museu A Cidade do Açúcar e o Museu Henrique e Francisco Franco e, segundo o vice-presidente da autarquia, Miguel Gouveia, este "evento visa aliar" as duas instituições, "com todo o [seu] espólio museológico", "à musicalidade, aos artistas regionais e, no fundo, permitir que se ofereça à população uma oferta complementar àquela que é a normal num concerto".
Ao todo são 12 concertos, a realizar todas as últimas sextas-feiras do mês, alternadamente no Museu Cidade do Açúcar e no Museu Henrique e Francisco Franco, com bandas regionais, e sempre de entrada livre.
O primeiro realiza-se na próxima sexta-feira, 26 de janeiro, no Museu A Cidade do Açúcar, com o grupo instrumental Dolcemente, com direção artística de Sara Freitas Faria.
"O Funchal, hoje em dia, vive uma era dourada em termos culturais, com uma cidade culturalmente vibrante e com uma dinâmica sem paralelo nos últimos tempos", argumentou Miguel Gouveia.
O vice-presidente da Câmara do Funchal relembrou que, a "partir do próximo mês, os museus geridos pela câmara serão gratuitos para todos os visitantes", numa tentativa de democratizar a cultura.
A medida, anunciada na semana passada, representa uma perda de cerca de 15 mil euros anuais, de acordo com análise feita às receitas anuais dos museus.
Miguel Gouveia garantiu que a edilidade chegou à conclusão de que a receita perdida compensaria "muito em termos de investimento cultural para a cidade".
A câmara do Funchal tem sob a sua tutela o Museu de História Natural, o Museu Henrique e Francisco Franco, o Museu A Cidade do Açúcar e os Paços do Concelho, com visitadas guiadas.
Segundo Miguel Gouveia, com a ajuda financeira do Fundo de Turismo, há ainda um investimento de 200 mil euros para dotar os museus de melhores condições de acessibilidade e de inclusão.
LUSA