O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafôfo, que falava na conferência de imprensa de apresentação da nova temporada daquele espaço cultural que tem 130 anos, salientou que este número representa um aumento de mais 4.000 pessoas em comparação com o período anterior.
Isto também traduz um acréscimo de espectadores por sessão de 51 para 55%, “continuando acima da média nacional de 49%”, realçou.
O autarca mencionou a importância do teatro municipal ter “entrado na agenda nacional, com a Rede Eunice”, acrescentando que tem sido “trabalho fundamental de aposta nos talentos locais, fazendo todo o tipo de produções e coproduções ao alcance, provando que vale a pena valorizar e dar condições a quem faz a cultura desta terra”.
Por seu turno, a responsável pelo teatro municipal, Sandra Nóbrega, referiu que a nova temporada começa hoje com um concerto solidário de Marcin Dylla, seguindo-se um duplo espetáculo de Rodrigo Leão nos dias 14 e 15.
Outros momentos importantes são as três produções do teatro com “Fado Tango”, “A pulga atrás da orelha” e “Um conto de Natal”.
Os concertos da temporada artística da Orquestra Clássica da Madeira, que serão anunciados a partir de janeiro, e três espetáculos da temporada artística do Teatro Nacional D. Maria II, nomeadamente “Quarto Minguante”, “Frei Luís de Sousa’” e “À espera de Godot”, são outros eventos incluído na programação.
“Esta temporada artística é uma temporada para todos, além de estarmos a apostar nas coproduções e produções de raiz”, disse.
Sandra Nóbrega salientou que o objetivo é que “todas as pessoas sintam que no teatro existem vários eventos ao longo do ano, com os quais se identificam” e possam “sentir-se em casa, com a vantagem de estar numa sala com 130 anos, lindíssima e riquíssima e saírem mais felizes”.
Sobre o trabalho realizado, Sandra Nóbrega realçou ainda que foi criado o ciclo de cinema bienal Virgílio Teixeira, o encontro de cultura acessível a todos e as jornadas do teatro.
O presidente do município funchalense concluiu que o facto de o Baltazar Dias ter cada vez mais espectadores "é uma responsabilidade, que exige que [se faça] mais e melhor de ano para ano”.
C/LUSA