Analisando o mix de produção da energia elétrica emitida em 2022 – cujo total rondou os 910,3 Gigawatt hora (Gwh) – observa-se que, comparativamente a 2021, assistiu-se a uma maior preponderância das fontes hídrica (+3,4%), eólica (+5,2%), térmica (+6,0%), e dos resíduos sólidos urbanos (+19,1%) em detrimento da fotovoltaica (-0,4%). A distribuição do mix de produção entre fonte não renovável e renovável manteve-se estável face ao ano precedente, sendo, em 2022, de 67,5% e 32,5%, respetivamente, face ao total.
Destaca-se ainda o gás natural como fonte para a produção de energia elétrica, concentrando 13,8% do total (22,0% em 2021), muito embora se tenha verificado uma quebra de 33,6% face a 2021, na produção de eletricidade a partir desta fonte.
De notar que valor da emissão de energia é o mais elevado desde 2012, salientando-se ainda que a emissão de energia com fonte eólica atingiu um máximo histórico no ano de 2022.
De referir por fim que a emissão de energia elétrica no 4.º trimestre de 2022 registou um aumento de 0,3% face ao período homólogo, mantendo-se a tendência de desaceleração trazida dos dois trimestres anteriores.