A estimativa de participação na manifestação, convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP), foi indicada à Lusa pela oficial responsável pelo policiamento da iniciativa.
Depois de se concentrarem no Marquês de Pombal, os manifestantes iniciaram pelas 15:15 a marcha, com um grupo de bombos à frente e um cartaz transportado pelos professores no qual se lê "a lutar também estamos a ensinar".
"Ministro, escuta, a escola está em luta", "não à municipalização" e "unidos pela educação" são algumas das palavras de ordem dos professores.
Paulo Brasil, professor de inglês há mais de 30 anos em Setúbal, disse à Lusa que o descontentamento "é cada vez maior", lamentando que "as atuais condições de trabalho não façam uma escola pública de qualidade".
"Não se consegue chegar às necessidades de todos os alunos", disse.
A manifestação de hoje é a segunda em menos de um mês convocada pelo STOP, em defesa da escola pública e contra as propostas de alteração aos concursos.