"O Presidente da República enviou uma mensagem de sentidas condolências e de solidariedade ao Presidente do Senegal, Macky Sall, e a todo o povo senegalês, lamentando as trágicas consequências do acidente que envolveu dois autocarros em Gniby, no centro do país, e que resultou na perda de numerosas vidas humanas e vários feridos graves", lê-se numa nota colocada no site da Presidência.
Pelo menos 40 pessoas morreram e várias dezenas ficaram feridas na colisão entre dois autocarros no Senegal, de acordo com as autoridades locais.
O número de mortos foi confirmado pelo Presidente senegalês, Macky Sall, que declarou luto de três dias a partir de hoje, segundo a agência de notícias Europa Press.
O chefe de Estado senegalês afirmou, na rede social Twitter, que na segunda-feira realizará um conselho interministerial "para tomar medidas firmes em matéria de segurança rodoviária e transporte público de passageiros".
De acordo com a Brigada Nacional de bombeiros, citada pela agência de notícias AFP, 87 pessoas ficaram feridas no acidente.
Os meios de comunicação senegaleses estimam entre 70 e 115 pessoas, segundo fontes do meios de comunicação Sene News e ActuDakar, citados pela Europa Press.
O acidente ocorreu na madrugada de domingo, às 03:15 locais (01:15 em Lisboa), perto da cidade de Kaffrine, cerca de 250 quilómetros a sudeste da capital Dacar, segundo um comunicado de imprensa da Brigada Nacional de Bombeiros.
As vítimas foram transportadas para o hospital de Kaffrine, os restos dos autocarros foram retirados e a estrada reaberta ao trânsito, segundo os bombeiros. O governador da região e o autarca de Kaffrine foram até ao local do acidente.
Este foi o acidente mais mortal no Senegal nos últimos anos.
Na semana passada, pelo menos catorze pessoas morreram e 73 ficaram feridas numa colisão entre dois autocarros em Yamoussoukro (centro) e 18 pessoas morreram num acidente entre dois veículos no norte da Nigéria.
Os acidentes com autocarros são frequentes em África, devido à má manutenção das viaturas e a estradas em más condições, mas também a erros na condução dos veículos.
Lusa