"Informamos que esta segunda-feira, dia 9 de janeiro, será apresentado pelo presidente da FPF, Fernando Gomes, o novo selecionador nacional em conferência de imprensa a realizar na Cidade do Futebol, pelas 12h00. Os órgãos de comunicação social terão acesso às instalações da FPF a partir das 11h15", pode ler-se em comunicado.
O selecionador, sem nome no comunicado, será Roberto Martínez, que deverá assinar um contrato válido até 2026, e sucede a Fernando Santos na seleção nacional depois de ter deixado a Bélgica após o Mundial’2022. O espanhol, de 49 anos, esteve ao serviço dos "diabos vermelhos" desde 2016 e, sob o seu comando, a Bélgica chegou a ocupar o número 1 do ranking da FIFA.O treinador espanhol, de 49 anos, vai começar a preparar os jogos de março de qualificação para o Campeonato da Europa de 2024, na Alemanha.
Roberto Martínez assumira o comando da Seleção da Bélgica em 2016, após o Europeu-2016, no qual os Diables Rouges, sob o comando de Marc Wilmots, foram eliminados por Gales nos quartos de final (derrota por 1-3), após fase de grupos razoável (0-1 com Itália, 3-0 à República da Irlanda e 1-0 à Suécia) e eliminação da Hungria nos oitavos de final (4-0).
O espanhol esteve com a Bélgica nos mundiais de 2018 (3.º lugar) e 2022 (eliminado na fase de grupos), no Europeu 2020 (quartos de final) e na Liga das Nações 2021 (4ª posição). Teve nas mãos, nestes seis anos e meio, uma das melhores gerações de sempre dos belgas (De Bruyne, os irmãos Hazard, Witsel, Lukaku, Courtois, Mertens, Benteke, Vertonghen, Batshuayi, Meunier, entre outros), mas, no fundo, ficará sempre a mágoa de nada ter ganho pela seleção do centro da Europa. Martínez saiu na sequência da eliminação na fase de grupos do Mundial-2022 (1-0 ao Canadá, 0-2 com Marrocos e 0-0 com Croácia).
O espanhol parece ser treinador de fácil acesso, que fala bem com os jogadores e que tem boa relação com a comunicação social. Quando renovou com a federação belga, passou a acumular as funções de diretor técnico, ajudando ainda a projetar o futebol amador, formação e futebol feminino.
Para isso recebia um salário a rondar os três milhões de euros anuais. De realçar que a Bélgica liderou o ranking mundial da FIFA durante três anos.
Vários nomes foram falados como hipóteses para assumir a seleção, a começar por José Mourinho, mas também Bruno Lage, Paulo Fonseca, Rui Jorge, Zinedine Zidane e Luis Enrique, por exemplo.