Os valores acumulados dos hóspedes entrados, para o período de janeiro a novembro de 2022, superam já todos os máximos anuais (janeiro a dezembro) anteriores. Nos primeiros onze meses deste ano, as dormidas ultrapassaram os 8,9 milhões, constituindo quase o dobro (+96,5%) do mesmo período do ano precedente.
Para efeitos de comparabilidade com os dados divulgados pelo INE, é necessário excluir o alojamento local com menos de 10 camas, sendo que, segundo esta lógica de apuramento de resultados, as dormidas do alojamento turístico, em novembro de 2022, apresentaram um aumento homólogo de 21,7%, uma variação mais expressiva que a verificada a nível nacional (+19,4%).
Na Região, as dormidas de residentes em Portugal cresceram 61,9% relativamente ao mês homólogo, atingindo as 110,1 mil (15,1% do total), enquanto as de residentes no estrangeiro subiram 21,4%, situando-se em 621,1 mil. Note-se que, face a novembro de 2019, a variação nas dormidas produzidas por residentes em Portugal foi de +87,4% e de +27,0%, no caso das produzidas por residentes no estrangeiro. Os hóspedes entrados, em novembro de 2022, com residência no País, totalizaram 32,8 mil e os com residência no estrangeiro 101,2 mil.
No País, em novembro de 2022, o mercado interno contribuiu com 1,3 milhões de dormidas, tendo aumentado 6,3%. Os mercados externos predominaram (peso de 68,9%) e totalizaram 2,9 milhões de dormidas (+26,4%).
Os primeiros dados estimados, na Região, para o mês de referência, mostram que os principais mercados emissores de residentes no estrangeiro representaram 84,9% do total de dormidas. Nesse conjunto, o mercado da Alemanha é o que regista mais dormidas, em novembro de 2022, cerca de 170,6 milhares, seguido da Reino Unido, com 157,2 milhares, e da França, com 29,6 mil.
Em novembro de 2022, 15,0% dos estabelecimentos de alojamento turístico terão estado encerrados ou não registaram movimento de hóspedes. A hotelaria deverá representar 90,4% dos estabelecimentos com movimento de hóspedes.