“Sim, temos a intenção de fazer essa mudança. Agora, quando, como e qual a dimensão dessa mudança, ainda vamos comunicar”, adiantou Christine Ourmières-Widener, numa conferência de imprensa, em Lisboa.
Instada, pelos jornalistas, a comentar as críticas que a companhia tem recebido face a esta decisão, Ourmières-Widener disse “ser difícil” entender comentários relativos a uma decisão que ainda está em construção.
“Quando comunicarmos [a decisão], e não há nenhuma pressa nisso”, serão analisadas essas críticas. “Ainda é muito cedo, o projeto está em construção”, notou.
A TAP registou no terceiro trimestre do ano um resultado líquido positivo de 111,3 milhões de euros, anunciou hoje a companhia aérea à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Numa nota hoje divulgada, a companhia aérea revelou que registou entre julho e setembro “um recorde histórico de receitas operacionais”, que ascenderam aos 1,1 mil milhões de euros, “excedendo os níveis pré-crise em 7,5%”, o que lhe permitiu alcançar “um desempenho financeiro sem precedentes”.
Contudo, entre janeiro e setembro, a companhia teve um prejuízo de 91 milhões de euros, quando, em 2019, antes da pandemia, tinha registado um lucro de 121 milhões de euros.