O governador da região de Lviv, Maksym Kozytski, disse que se registaram “três explosões em dois locais de infraestruturas na região”, segundo a agência noticiosa francesa AFP.
O presidente da câmara de Lviv, Andriy Sadovy, disse que um “ataque de mísseis a infraestruturas críticas” deixou 30% da cidade sem eletricidade.
Lviv foi uma das áreas atingidas, na segunda-feira, por ataques maciços das tropas russas em várias partes do país, incluindo a capital, Kiev.
O fornecimento de energia foi cortado na cidade de Lviv e em toda a região na segunda-feira, mas tinha sido restaurado hoje.
Os Serviços de Emergência do Estado ativaram hoje um alerta de ataque aéreo a nível nacional, noticiou a agência espanhola EFE.
“Atenção, ao longo do dia, há uma elevada probabilidade de ataques de mísseis em todo o território ucraniano”, avisaram os serviços de emergência na rede social Telegram.
Além das habituais sirenes, os residentes de Kiev foram surpreendidos hoje por um novo tipo de alarme sonoro nos telemóveis, que dispara automaticamente.
O alerta de som foi acompanhado por um texto de aviso sobre a possibilidade de ataques de mísseis, segundo a agência norte-americana AP.
A Força Aérea Ucraniana disse que bombardeiros russos Tu-95 e Tu-160 que operam sobre o Mar Cáspio lançaram mísseis sobre território da Ucrânia pelas 07:00 locais de hoje (05:00 em Lisboa), mas sem dar informações sobre os alvos.
Os bombardeamentos de segunda-feira provocaram 19 mortos e mais de uma centena de feridos, disseram as autoridades ucranianas.
Mais de 300 povoações foram atingidas pelos bombardeamentos russos nas regiões de Kiev, Lviv, Sumy, Ternopil e Khmelnytsky.
O comando militar da região de Zaporijia informou que as tropas russas dispararam 12 mísseis contra instalações civis na cidade na noite passada, resultando numa morte.
Zaporijia, onde se situa a maior central nuclear da Europa, é uma das quatro regiões anexadas pela Rússia no final de setembro, juntamente com Kherson, Donetsk e Lugansk.
A Rússia já tinha anexado a península ucraniana da Crimeia em 2014.
As informações sobre a guerra divulgadas pelas partes em conflito não podem ser verificadas de imediato de forma independente.
A atual guerra na Ucrânia foi desencadeada pela invasão russa do país, em 24 de fevereiro deste ano.