O candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) esteve em campanha, em São Paulo, apesar de ter confirmado, inicialmente, a presença.
Aproveitou o campo livre para apontar baterias ao rival Jair Bolsonaro, do Partido Liberal (PL).
"Ele [Jair Bolsonaro] diz, todos os dias: ‘não sou ladrão.’ Ele vai ver se é ladrão ou não. Quando eu tomar posse quero acabar com o sigilo", garantiu Lula.
Já o presidente recandidato Jair Bolsonaro lamentou, à chegada ao debate televisivo, a "ausência do presidiário", em alusão ao caso Lava Jato.
Mas apesar de ausente, Lula esteve sempre presente e nenhum candidato poupou críticas durante o debate organizado pelas redes de televisão SBT e CNN, o jornal "Estadão2/Rádio Eldorado, o site Terra, a revista Veja e a Rádio Nova Brasil FM.
Bolsonaro demarcou-se de acusações de corrupção e insistiu que as sondagens, que colocam Lula na frente, valem o que valem: "ele [Lula da Silva] disse que confia. Disse que vence na primeira volta. Eu não confio, como em 2018, o Datafolha não acertou nada, absolutamente nada. Não sei onde estão os eleitores dele. Na semana passada, estive em Garanhuns, e fui tratado com um pop star."
Ciro Gomes, candidato do Partido Democrático Trabalhista (PDT), também criticou a ausência de Lula e aproveitou para lançar farpas a Bolsonaro.
“Lula disse que toda a gente tem de deixar de ser candidato para combater o fascismo, que ele acha que é o Bolsonaro. Vem o fascista aqui e ausenta-se. Isso não é combater o fascismo.”
No debate, de cerca de duas horas e meia, estiveram ainda presentes Simone Tebet (MDB), Soraya Tronicke (União Brasil), Luís Felipe D’Ávila (Novo) e o Padre Kelmon (PTB).
Lula esta a frente nas sondagens para primeira volta das presidenciais a 2 de outubro, mas o desfecho é tudo menos certo.
O terceiro debate televisivo entre candidatos da corrida ao Palácio do Planalto está previsto para esta quinta-feira, no Rio de Janeiro.