“Nós queremos continuar a investir neste setor”, afirmou a responsável governamental pelo setor das Pescas, acrescentando que será dado “o apoio necessário para que se continue a desenvolver”.
À margem de uma visita ao Porto de Pesca de Olhão, um dos mais importantes do país, Maria do Céu Antunes indicou que “o objetivo é valorizar toda a fileira do pescado”.
Segundo números divulgados durante a visita, o total de vendas nos portos e lotas do continente nos primeiros seis meses do ano evoluiu 99,1 milhões de euros (41,2 toneladas) em 2019 para 84 milhões (33,0 toneladas) em 2020, 104,4 milhões (37,1) em 2021 e 120,6 milhões (38,2) em 2022.
A ministra também se congratulou por o total das vendas nos portos e lotas nacionais terem alcançado os 251,8 milhões de euros em 2021, um valor mais elevado que os 212,4 milhões de 2019, ano anterior ao do início da pandemia de covid-19.
A responsável governamental considerou ser “fundamental” que Portugal tenha toda a cadeia de pescado “a funcionar”, para poder “acrescentar valor a um setor “importante, tradicional e inovador”.
Maria do Céu Antunes recordou que “o Algarve vive maioritariamente do turismo, mas a pesca tem uma expressão muito grande”.
“Estamos aqui para incentivarmos os pescadores e os que investem na aquacultura”, insistiu a ministra da Agricultura e da Alimentação durante uma visita que também realizou a uma armação “offshore” de pesca de Atum, a algumas milhas a sul da Ilha da Armona, que pertence ao concelho de Olhão.
A ministra que tutela as Pescas definiu a aquacultura como um “objetivo e prioridade”, nomeadamente para “incentivar a pesca sustentável”.
Maria do Céu Antunes definiu como objetivo para o subsetor da aquacultura a passagem de uma produção de 17.000 toneladas em 2020 para as 25.000 toneladas em 2026.