No 1.º semestre de 2022 foram introduzidos 53,2 milhões de litros de gasóleo, +14,7% do que no período homólogo. No que se refere às gasolinas, observou-se que a de 95 octanas apresentou um acréscimo homólogo de 32,1%, enquanto a de 98 octanas registou uma diminuição de 6,1%. Entre janeiro e junho de 2022, as quantidades introduzidas de gasolina de 95 e de 98 octanas foram de 16,6 e 4,2 milhões de litros, respetivamente.
No caso do gás propano e butano, a introdução no consumo no período em referência rondou as 6,9 e 2,6 mil toneladas respetivamente (+39,0% e -24,4% que no ano anterior), enquanto no gás natural, a quantidade introduzida foi de 15,7 mil toneladas, +26,0% que no período homólogo.
Reduzindo o âmbito da análise ao 2.º trimestre de 2022, observa-se que neste período, a introdução no consumo dos principais combustíveis (gasóleo e gasolina) rondou os 38,4 milhões, valor superior ao do período homólogo em 9,4%. Neste trimestre, a procura de gasóleo rodoviário foi de 27,5 milhões de litros (+7,4% face ao mesmo trimestre de 2021). Nas gasolinas, observou-se que a de 95 octanas apresentou um aumento de 24,4%, em comparação com o mesmo período do ano anterior, enquanto na gasolina de 98 octanas, o valor da introdução ao consumo foi inferior ao do período homólogo em 14,6%, contabilizando-se nos meses de abril a junho de 2022 introduções no consumo de 8,9 e 2,1 milhões de litros, respetivamente.
Por sua vez, no 2.º trimestre de 2022, a quantidade introduzida de gás propano e butano foi 3,5 e 0,8 mil toneladas respetivamente (enquanto no gás natural, a quantidade introduzida foi de 6,1 mil toneladas (-9,4% do que no trimestre homólogo).
A média dos preços, no 2.º trimestre de 2022, também subiu. No 2.º trimestre de 2022, o preço médio do gasóleo rodoviário fixou-se em 1,772€, superior ao registado no período homólogo (1,328€) e no trimestre anterior (1,573€). No caso da gasolina de 95 octanas, o preço médio foi de 1,915€, acima do verificado no período correspondente do ano precedente (1,562€), observando-se também um aumento face ao observado no 1.º trimestre de 2021 (1,757€).
Esta evolução está em linha com a escalada dos preços do petróleo nos mercados internacionais, potenciada pelo conflito na Ucrânia.