Em comunicado, a Polícia Judiciária (PJ) refere que a prática criminosa aconteceu numa altura em que era combatido um outro incêndio florestal de grandes dimensões na mesma freguesia e onde se encontravam “todos os meios de emergência e socorro empenhados”.
Segundo a PJ, o fogo ateado pelo suspeito terá sido provocado com recurso a chama direta, através de isqueiro, “numa mancha florestal muito significativa, colocando em perigo aglomerados populacionais, bem como, diversas outras infraestruturas”.
Na nota, a PJ adianta ainda que o homem já tinha sido detido pela GNR na noite de 31 de julho, dia em que teve início o outro incêndio de grandes dimensões, por injúrias e resistência à autoridade, tendo comparecido no Tribunal de Mafra e ficado sujeito a termo de identidade e residência.
A investigação prossegue no sentido de apurar a eventual correlação de diversos incêndios florestais no concelho de Mafra, refere ainda a PJ.
Em 01 de agosto, o presidente da câmara municipal de Mafra afirmou à Lusa que o incêndio que tinha deflagrado na véspera tinha consumido 292 hectares, com um perímetro de 11 mil metros, sem causar danos em termos de habitações.
O fogo, que deflagrou pelas 15:30 de dia 31 de julho em Avessada, concelho de Mafra (distrito de Lisboa), afetou as freguesias de Malveira e Venda do Pinheiro.