Esta posição foi transmitida por Ana Catarina Mendes no encerramento do debate da moção de censura do Chega ao Governo na Assembleia da República, momentos antes da votação.
“O que o Chega quer é desafiar o PSD para uma radicalização à direita, mesmo que isso represente – como ficou evidente ao longo de toda a tarde – o abuso, a degradação do funcionamento das instituições democráticas e a degradação do debate político. O que o Chega quis foi acertar contas com o passado do seu próprio líder que, tendo saído do PSD, tudo fará para lhe ganhar vantagem e tentar condicionar”, considerou Ana Catarina Mendes.
Neste quadro, a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares defendeu que “o PSD tem uma oportunidade para dizer aos portugueses que é uma força moderada, e que não pactua com as derivas populistas, extremistas e radicais do Chega”, votando contra a moção de censura.
“Será um ato de masoquismo abster-se nesta moção de censura. É uma moção de censura à sua própria bancada. Esta iniciativa parlamentar não é, nem nunca foi, uma moção de censura ao Governo”, sustentou.