"Em maio de 2022, foram processadas 199.242 prestações de desemprego, revelando um acréscimo de 7,3% face ao mês anterior", lê-se na síntese estatística elaborada pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
As prestações de desemprego estavam a cair desde janeiro, quando foi registado um total de 225.410 prestações.
Já em relação ao período homólogo, os dados de maio indicam uma redução de 77.423 beneficiários (menos 28%).
O sexo feminino representava 57,8% do total de beneficiários das prestações de desemprego e o sexo masculino 42,2%, indica a síntese do GEP.
O número de beneficiários do subsídio de desemprego foi de 130.473 em maio, "o que representa o número mais baixo desde o início da série", que começa em janeiro de 2006, pode ler-se no documento.
Em relação ao mês anterior, o número de subsídios de desemprego processados diminuiu em 2.324 (menos 1,8%) e, relativamente ao período homólogo, a redução foi de 65.270 (menos 33,3%).
Quanto ao subsídio social de desemprego inicial, os dados indicam que abrangeu 5.863 pessoas em maio, uma diminuição de 9% face a abril e de 38,1% comparando com o período homólogo.
Por outro lado, o subsídio social de desemprego subsequente foi atribuído a 26.617 beneficiários, um acréscimo de 9,5% (mais 2.304) e, em termos homólogos, o acréscimo foi de 10.026 (mais 60,4%).
Os dados revelam ainda que a prorrogação da concessão do subsídio de desemprego foi concedida a 10.804 pessoas, uma queda de 29,7% em relação a abril e de 69,8% face ao período homólogo.
Em maio, o valor médio das prestações de desemprego situou-se nos 540,50 euros, face aos 548,63 euros registados em abril.