“Tiraremos as conclusões apropriadas e utilizaremos as nossas armas (…) para atacar locais que até agora não visámos", afirmou o líder russo, citado por agências noticiosas do país, sem especificar, porém, quais os alvos que poderiam estar em causa.
Esta mensagem surge no dia em que voltaram a verificar-se ataques em Kiev, com o presidente da câmara da capital ucraniana a afirmar que várias explosões abalaram a cidade esta manhã.
"Várias explosões nos bairros de Darnytsky e Dniprovsky da cidade. Os bombeiros estão a extinguir as chamas", escreveu Vitali Klitschko numa mensagem difundida na plataforma Telegram.
Já o Estado-maior das forças armadas ucranianas salientou através da rede social Facebook que “o agressor continua a lançar mísseis e a realizar ataques aéreos contra as infraestruturas militares e civis do país, sobretudo em Kiev".
Há vários alertas de ataques aéreos em muitas outras cidades ucranianas, de acordo com as autoridades ucranianas, enquanto em Severodonetsk, no leste do país, prosseguem os "combates de rua".
A cidade permanece no centro da ofensiva russa na bacia mineira do Donbass, no leste da Ucrânia, zona sob controlo parcial dos separatistas pró-russos desde 2014 e que Moscovo espera conquistar na totalidade.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de quatro mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.