O Ministro da Economia admitiu hoje que as ajudas a atribuir à Madeira na sequência dos incêndios de agosto de 2016 "nunca serão totalmente suficientes, mas um apoio", recordando que logo na altura foram mobilizados "apoios de emergência".
Questionado pelos jornalistas relativamente à proposta hoje formalmente apresentada pela Comissão Europeia de um auxílio de cerca de quatro milhões de euros à Madeira, provenientes do Fundo de Solidariedade da União Europeia, Manuel Caldeira Cabral disse não conhecer ainda "qual a fundamentação, nem a que se referem esses apoios", mas admitiu que "os valores das ajudas nunca serão totalmente suficientes".
"Não posso comentar mais porque não vi ainda qual é a fundamentação nem a que é que se referem esses apoios, mas saliento que houve logo apoios de emergência – nomeadamente do Turismo de Portugal, mas também ao nível do apoio ao comércio – que foram avançados anteriormente", afirmou o governante à margem de uma conferência sobre o Orçamento do Estado para 2017, no Porto.
Salientando que Portugal terá ainda "que analisar esses números e ver em que medida é que eles são suficientes para fazer face a todas as questões e problemas que se levantam", o ministro reconheceu que o ideal seria sempre "que esses apoios fossem mais generosos e mais amplos para poder fazer face a todos os prejuízos que ocorreram, que são claramente superiores a esse montante".
A Comissão Europeia propôs hoje formalmente um auxílio de cerca de quatro milhões de euros à Madeira, provenientes do Fundo de Solidariedade da União Europeia, para ajudar a fazer face aos prejuízos causados pelos incêndios de agosto de 2016.
Lusa