O tribunal considerou que houve insuficiência do controlo financeiro com atrasos que possibilitam a acumulação de saldos anuais por vezes de montante significativo. Houve insuficiência dos controlos da qualidade dos serviços prestados e a ausencia de verificação de documentos comprovativos nos apoios a despesas com o pessoal.
O tribunal de contas aponta tambem a ausência de ações inspetivas proativas por parte do departamento de inspeção, sendo que toda a fiscalização realizada entre 2016 e 2018 teve origem em denúncias. Notou tambem, a falta de uma verificação fisica dos apoios destinados a financiar investimentos.
Cerca de 39,7% das instituições subsidiadas pelo segurança social não publicitaram as suas contas com regularidade , contrariando a obrigação prevista no estatuto das ipss, continuaram a beneficiar de apoios públicos. As seis maiores beneficiárias absorveram mais de 50% do total dos apoios atribuídos.
Entre 2016 e 2018 foram atribuídos pelo instituto da segurança social da madeira 65 milhões de euros em apoios às instituições de solidariedade social.