“A violência tem de parar imediatamente”, apelou a UE num comunicado em que refere ainda ser prioritário evitar mais mortes entre os civis, salientando também que “o ‘status quo’ das cidades santas tem de ser integralmente respeitado”.
A UE “acompanha com grande preocupação o mais recente surto de violência na Cisjordânia ocupada, incluindo em Jerusalém Oriental e os confrontos na mesquita de Al-Aqsa”, hoje de manhã.
Os 27 apelam aos responsáveis israelitas e palestinianos que desenvolvam esforços para acalmar a situação e atuem contra extremistas.
Confrontos entre manifestantes palestinianos e polícias israelitas esta manhã na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém, provocaram ferimentos em pelos menos 153 civis palestinianos e três polícias israelitas, segundo as equipas de socorro.
Atualizando os dados, o serviço de emergência do Crescente Vermelho palestiniano, citado pela agência France-Presse, indicou que os 153 palestinianos feridos correspondem ao número dos transferidos para hospitais ou clínicas próximas, para receber atendimento médico, a que se juntam três feridos relatados por fonte da polícia israelita.
Desde 22 de março, Israel foi atingido por quatro ataques, os dois primeiros por árabes israelitas ligados ao grupo extremista Estado Islâmico e os dois últimos por palestinianos da região de Jenin, na Cisjordânia, tendo morrido pelo menos 14 pessoas nesses ataques.