No habitual ‘briefing’ diário nas Velas, na ilha de São Jorge, o presidente do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA), Eduardo Faria, considerou que, como a situação se mantém igual, vai-se “continuar com as medidas que têm sido reiteradas todos os dias, mantendo-se a vigilância com tranquilidade”.
O responsável frisou que “os sismos não têm sido sentidos e a magnitude continua baixa”.
Fátima Viveiros, do Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA), declarou, por seu turno, que desde 19 de março e até às 10:00 de hoje registaram-se 28.179 eventos, tendo 240 sido sentidos pela população.
“Desde as 00:00 até às 10:00 tivemos 18 eventos registados e nenhum deles sentido pela população. Domingo, tivemos 27 eventos e um deles sentido, uma redução significativa no total dos eventos sísmicos”, afirmou Fátima Viveiros.
A ilha mantém o nível de alerta V4 (ameaça de erupção) de um total de sete, em que V0 significa “estado de repouso” e V6 “erupção em curso”.
De acordo com a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).
O sismo de maior magnitude (3,8 na escala de Richter) ocorreu no dia 29 de março, às 21:56 (22:56 em Lisboa).
A ilha mantém-se com o nível de alerta vulcânico V4 (ameaça de erupção) de um total de sete, em que V0 significa “estado de repouso” e V6 “erupção em curso”.
Lusa