"O PS em 2011 conduziu o país à mais grave crise financeira, económica e social da nossa história, não permitiremos que o faça de novo", refere o Chega no texto da moção que foi anunciada na terça-feira pelo partido e hoje divulgada.
O partido liderado por André Ventura refere que "se é verdade que o Plano de Recuperação e Resiliência dá o conforto de poder contar com muitos milhões de euros", também "é verdade que o PS não é o partido das contas certas é, sim, o partido dos amiguismos e do “familygate”".
"Agora com uma “bazuca” nas mãos e uma maioria absoluta, o Partido Socialista tem passadeira vermelha para fazer o que entender, mas o Chega não vai permitir mais abusos", salienta o grupo parlamentar, que critica que "o Programa do XXIII Governo Constitucional não passa de verdadeira propaganda eleitoral, vazio de conteúdo e de propostas concretas que deem resposta às preocupações dos portugueses".
A moção de rejeição será votada hoje, após o debate do Programa do Governo na Assembleia da República. A iniciativa deverá contar unicamente com os votos a favor dos deputados do partido proponente, pelo que será rejeitada.