Na cerimónia de posse do XXIIII Governo Constitucional, no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa incluiu também entre as "missões mais urgentes" do novo executivo chefiado por António Costa "garantir que os fundos vindos de Bruxelas avançam depressa no terreno" e um "mais eficaz sistema eleitoral".
Segundo o chefe de Estado, é preciso "garantir que tudo o que seja possível se fará para ir protegendo os custos dos bens básicos, custos que a guerra agravou e a virtual guerra fria pode ainda agravar mais".
"Para que não saiamos da pandemia da saúde para a pandemia da inflação sem controlo, em clima de crescimento enfraquecido, estagnação com inflação ou estagflação, como se dizia, essa sombra dos anos 70 do século passado. Eis o que temos todos de evitar", afirmou.
"Tratar bem da pandemia da saúde implica reformar com brevidade e bem o Serviço Nacional de Saúde (SNS)", considerou.
Marcelo Rebelo de Sousa referiu que uma "melhor justiça" foi "prenunciada como meta prioritária na legislatura terminada", mas que se exige "passos mais vigorosos".
No que respeita ao sistema eleitoral, fez alusão ao voto dos emigrantes, defendendo que se deve assegurar que "todos, cá dentro e lá fora" se sintam "devidamente representados" e com "idênticas possibilidades" de exprimir as suas escolhas.