Ao longo da sua história, os esgrimistas da Região têm sido chamados à Seleção pela FPE. Contudo, esta trata-se de uma convocatória inédita (desde que a Associação de Esgrima da Região Autónoma foi criada), na medida em que contempla um grande número de atiradores.
A lista de esgrimistas que vão estar a partilhar experiências com muitos outros colegas do Continente é composta, da parte da ADR da Ponta Delgada, por Marta Fernandes, que é primeira do ranking de Cadetes Femininos e campeã nacional, João Faria, 3º do ranking de Cadetes Masculinos, e Bruno Nunes, 5º do ranking do mesmo escalão. Do CDRSantanense foi convocada Lara Luís, 1ª do Ranking de Iniciados Femininos, assim como Cláudia Gomes, 8 do ranking de Juniores.
De sublinhar que estes atiradores madeirenses foram selecionados não só pelos lugares que ocupam na tabela nacional, mas também por serem atletas de elevado potencial e pelas prestações que têm demonstrado nas provas que realizam no quadro nacional.
Entre os objectivos desta concentração nacional, segundo a FPE, está a retoma dos trabalhos das equipas e seleções nacionais, para desenvolver trabalho técnico – táctico e criar espírito de equipa nacional.
Esta será uma primeira experiência para este grupo de esgrimistas madeirenses que, sublinhe-se, têm vindo a revelar grande capacidade competitiva nas provas nacionais.
Será também uma oportunidade para os treinadores portugueses partilharem ideias e novas aprendizagens. No caso da Madeira, os esgrimistas serão acompanhados pelo seu treinador PéterCsáky.
Para a Associação de Esgrima da Região Autónoma da Madeira (AERAM) esta convocatória atesta o trabalho que a Região tem vindo a desenvolver no quadro desta modalidade, a vários níveis, com destaque para o plano técnico e desportivo.
Apesar das dificuldades financeiras que a Associação tem enfrentado, tem sido possível apoiar o trabalho de um técnico selecionador (Mestre de Armas Carlos Lima Rodrigues), a promoção frequente de estágios na Madeira e a realização de um calendário de provas intenso e interligado com as provas nacionais.
A actual direção da AERAM ambiciona ir mais longe e tem vindo a analisar os benefícios de investir na participação directa dos esgrimistas madeirenses em provas internacionais, estando a desenvolver esforços no quadro das instituições para garantir os necessários apoios e assim mostrar fora de portas o que é feito na Madeira ao nível deste desporto olímpico e, simultaneamente, absorver novos conhecimentos tendo em vista o futuro.