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Sociedade 20 mar, 2022, 13:27

Guerras são sempre destrutivas e escravizantes (áudio)

O bispo madeirense José Ornelas na primeira homilia numa celebração religiosa no santuário de Fátima condenou o conflito na Ucrânia e realçou que não há vitórias na guerra, que é sempre destrutiva e escravizante. D. José Ornelas assinalou a união no mundo pelo povo ucraniano.

O bispo de Leiria-Fátima, José Ornelas, considerou hoje que “os desastres naturais, a violência e as injustiças" que afetam a humanidade "não são castigos de Deus”, que “não tem inimigos”.

“Pensar que Deus é como uma balança de pesar bem e mal, para dar bênçãos aos bons e castigar os maus é perpetuar a lei da violência”, disse José Ornelas na primeira missa a que presidiu na Basílica da Santíssima Trindade, em Fátima, enquanto novo bispo da diocese.

Para o prelado, a guerra na Ucrânia é o exemplo do "jogo infernal do recurso à violência para submeter, escravizar, destruir, baseado numa visão de estratégia pessoal, de grupo ou de nação, que se arroga o direito de anular a liberdade dos outros e de os levar à sujeição”.

“Não podemos deixar de condenar estes modos de pensar e de agir. Por outro lado, também não podemos entrar na lógica da resposta igual, mesmo quando se trata do dever de deter a mão dos tiranos”, disse o também presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), para quem “os povos da Ucrânia e da Rússia são filhos/as de Deus e o mundo tem necessidade deles dois”.

Segundo José Ornelas, “é urgente a conversão de mentes e, mais urgente ainda, cuidar das vítimas da maior loucura humana que é a guerra. Nunca haverá vitória nestes conflitos. As vitórias militares contam-se em mortes, ódio e sofrimento, sobretudo dos mais fracos. A única vitória é a paz e a reconciliação”.

Durante a homilia, perante muitos fiéis – alguns oriundos da diocese de Setúbal, de que José Ornelas foi bispo até à nomeação para Leiria-Fátima -, o bispo recordou os eventos de Fátima em 1917, que “tiveram lugar durante a sangrenta primeira guerra mundial, a revolução russa e uma pandemia com efeitos mais devastadores do que aquela que ainda condiciona” a vida da população atualmente.

“Maria, a Senhora de rosto resplandecente, traz a misericórdia de Deus a um mundo com muitas semelhanças àquele em que vivemos”, afirmou.

Segundo José Ornelas, “Maria, Mãe e modelo da Igreja, pode ser vista nos milhares de mães que estão a sair da Ucrânia com as suas crianças e os seus idosos”.

“Ela sabe o que é fugir da fúria dos tiranos, ser refugiada, depender da boa-vontade de gente desconhecida, para proteger o seu Menino, o seu tesouro, a esperança de um futuro melhor. Estas mães são dignas de toda a nossa estima, de todo o nosso apoio e acolhimento, até que seja necessário”, frisou.

O bispo de Leiria-Fátima enfatizou, ainda, que “é bom ver que o mundo e a Europa (…) se mobilizaram perante esta tragédia humana, no acolhimento e na ajuda. São sementes positivas de bem que, paradoxalmente, vão caindo nos escombros de milhões de vidas causados pela violência e a morte”.

“Que os nossos braços e a nossa vontade não cansem e que a nossa generosidade se una e organize, para que possamos focar a nossa atenção e a nossa ajuda naqueles/as que passam por provações tão grandes”, desejou.

José Ornelas, nesta homilia, deixou ainda o desejo de contributo na construção de “uma Igreja disponível para escutar a voz de Deus, unida pelo Espírito de comunhão e partilha entre os irmãos e irmãs, (…) generosa no acolhimento e apoio fraterno a quem precisa e a quem se vê privado da justiça e dos meios para uma vida livre e digna aos olhos de Deus”.

Na missa de hoje, e além de vários sacerdotes e membros do episcopado, José Ornelas teve como concelebrantes os dois anteriores bispos de Leiria-Fátima, António Marto e Serafim Ferreira e Silva.

O bispo José Ornelas tomou, no domingo passado, posse como titular da diocese de Leiria-Fátima, substituindo no cargo o cardeal António Marto, que pediu a resignação à beira de completar 75 anos.

José Ornelas, de 68 anos, era até então bispo de Setúbal, para onde foi nomeado em 24 de agosto de 2015, substituindo no cargo Gilberto Canavarro dos Reis, sendo presidente da CEP desde 16 de junho de 2020.

Natural do Porto da Cruz, na ilha da Madeira, onde nasceu em 05 de janeiro de 1954, fez o seu percurso religioso na Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos), tendo sido ordenado padre em 09 de agosto de 1981.

Foi superior da Província Portuguesa dos Sacerdotes do Coração de Jesus, cargo que assumiu em 01 de julho de 2000, tendo sido eleito superior geral dos Dehonianos em 27 de maio de 2003, cargo que ocupou até 06 de junho de 2015.

Especialista em Ciências Bíblicas, doutorado em Teologia Bíblica pela Universidade Católica Portuguesa, José Ornelas chegou a fazer formação missionária em Moçambique.

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