O número foi comunicado pelo próprio Ministério da Energia da Ucrânia às agências humanitárias que ainda trabalham no país, disse Dujarric na sua conferencia de imprensa diária.
Além disso, 259.000 pessoas não têm abastecimento de gás natural, essencial para o aquecimento.
A situação é especialmente crítica nas cidades de Chernihiv, Donetsk, Mykolaiv, Zaporijia e Kabatsa, disse o porta-voz.
Além disso, citou um relatório da Organização Mundial de Saúde que denunciou que 43 instalações médicas foram atacadas até agora, algo que condenou veementemente, lembrando que, de acordo com o direito internacional, "as instalações médicas e os seus trabalhadores e transportadores devem ser respeitados" pelas partes em conflito.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 726 mortos e mais de 1.170 feridos entre a população civil, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.