"Desde o início do 12.º dia (da invasão russa), o inimigo continuou a realizar ataques com artilharia contra cidades da Ucrânia", assinalaram as Forças Armadas ucranianas acrescentando quer "os russos" continuam a usar a rede de aeródromos da Bielorrússia para projetarem os ataques de aviação de combate.
De acordo com o Serviço Estatal de Emergências ucraniano, em Jarkov, cidade atacada na semana passada, registaram-se ataque aéreos contra edifícios residenciais e militares, uma instalação hospitalar do Estado e a torre de transmissão de sinal de televisão.
Devido aos ataques deflagraram incêndios de grandes dimensões que afetaram 21 edifícios na parte central da cidade, 11 dos quais ficaram totalmente destruídos.
O incêndio provocado pelas bombas russas atingiram também uma escola de música, residências de estudantes e um centro médico, na zona central da cidade.
Segundo as Forças Armadas da Ucrânia, numa mensagem divulgada através da plataforma digital Facebook, pelo menos oito pessoas morreram nestes bombardeamentos e cerca de 200 habitantes foram retirados na zona mais atingida.
Em Ojtirka, região de Sumy, "a população é refém da agressão russa", diz o mesmo comunicado militar de Kiev, referindo que há vítimas mortais.
"A população (de Ojtirka) está sem eletricidade", diz ainda o documento.
As Forças Armadas da Ucrânia disseram ainda que uma central elétrica ficou destruída pelos ataques da aviação da Rússia que também bombardeou armazéns de alimentos e de materiais de construção.
Na última noite registaram-se igualmente ataques russos contra a região de Odessa, nas margens do Mar Negro.
Os mísseis russos atingiram Tusla e provocaram sérios danos em infraestruturas essenciais, disse Serhiy Bratchuk, do centro de operações da Administração militar Regional de Odessa, frisando que várias zonas residenciais foram igualmente atacadas.
Na região de Kiev destaca-se a situação em Irpin, onde no domingo oito pessoas morreram na sequência de ataques russos durante uma operação de retirada da população.
De acordo com o autarca local, Oleksandr Markushyn, os cidadãos de Irpin permanecem sem eletricidade, água e aquecimento desde sexta-feira e não há distribuição de alimentos.
Lusa