A Marinha portuguesa vai reforçar o apoio às ilhas Desertas e às Selvagens, aumentando a capacidade de vigilância e fiscalização da área, disse ontem o comandante naval nacional, Eduardo Passaláqua de Gouveia e Melo.
"Tudo faremos ao nosso alcance, na área do comando naval, para empenhar meios e capacidade nesta região", disse o responsável, na cerimónia de tomada de posse do novo comandante da Zona Marítima e Autoridade Marítima da Madeira, Nuno Sousa Pereira.
O mesmo responsável acrescentou que será feito investimento, em conjunto com a Autoridade Marítima nacional, na capacidade de comando e controle das operações marítimas na Região", reforçando que "a Marinha renova-se à medida das capacidades do país".
O novo comandante da Zona Marítima da Madeira disse ser necessário resolver o "problema do desequilíbrio" de recursos humanos no arquipélago, provocado pela afetação de meios da Polícia Marítima à estrutura instalada nas ilhas Selvagens.
Desde agosto de 2016 que estão em permanência nas ilhas Selvagens dois elementos da Polícia Marítima após a instalação do posto do comando-local instalado naquele território.
Félix Marques, o comandante da Zona Marítima que desempenhava o cargo desde dezembro de 2012 e cessa agora funções, declarou partir "com o sentimento de dever cumprido".
A cerimónia contou com a presença do diretor-geral da Autoridade Marítima e Comandante-geral da Polícia Marítima, Luis de Sousa Pereira, além das várias entidades civis, militares e religiosas da Madeira.