Estas garantias foram transmitidas por António Costa em conferência de imprensa, em São Bento, depois de uma reunião com os ministros de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, e com o chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, almirante Silva Ribeiro.
Perante os jornalistas, o líder do executivo português transmitiu “uma palavra de confiança à comunidade ucraniana que reside em Portugal”.
“Contarão com toda a nossa solidariedade, têm sido muito bem-vindos a Portugal. Os seus familiares, os seus amigos, os seus conhecidos que entendam que devem procurar em Portugal a segurança e o destino para dar continuidade às suas vidas são muito bem-vindas. Essas são, aliás, instruções transmitidas às nossas embaixadas quer na Ucrânia quer nos países vizinhos para serem agilizadas emissões de vistos para quem pretenda vir para Portugal", declarou o primeiro-ministro.
Relativamente aos portugueses e luso-ucranianos residentes na Ucrânia, de acordo com o primeiro-ministro, “está estabelecido um processo de evacuação e que será ativado se e quando for solicitado que assim aconteça".
"Obviamente aquilo que todos desejamos é que esta ação não seja mais um passo numa escalada que tenha continuidade. Pelo contrário, tal como tem sido o apelo muito veemente do secretário-geral das Nações Unidas [António Guterres] em nome de toda a humanidade, que a Rússia pare o ataque, retire as suas forças e dê espaço para que o diálogo diplomático prossiga de forma a garantir a paz e a segurança no conjunto da Europa e naturalmente também na Rússia", declarou.